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Como a engenharia pode contribuir para o combate a corrupção?

Especialistas defendem emprego da tecnologia para evitar aditivos contratuais em obras públicas, considerados uma janela para a corrupção

 

 

“A tecnologia, se bem empregada, pode reduzir a corrupção”, enfatizou o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), José Eugênio Gizzi, durante o primeiro programa da Websérie Crea-PR, transmitido na segunda-feira (19) pelo Facebook da Gazeta do Povo, como parte do projeto “Uma NOVA Engenharia para um NOVO Brasil”, uma iniciativa do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR).

Para o presidente do Crea-PR, Joel Krüger, que também participou do debate, os setores público e privado brasileiros têm de explorar mais as tecnologias disponíveis. “Precisamos voltar ao clássico da engenharia que é formado por planejamento, projeto e execução. Em muitos casos, estamos partindo direto para a execução e ajustando problemas ao longo do processo, o que gera aditivos e atrasos. E é nesse ponto que acontecem, muitas vezes, os problemas de corrupção”, analisou.

Com o auxílio de conceitos como o Building Information Modeling – BIM (Modelagem de Informações para a Construção), por exemplo, é possível simular todas as fases de uma obra e antecipar possíveis contratempos. “Na engenharia, sempre existe espaço para acontecer algum imprevisto porque temos o fator da geotecnia, mas mesmo nesses casos, o inesperado também pode ser minimizado. Isso reduziria barbaramente os aditivos de contrato”, destacou Gizzi.

“Precisamos ter esses modelos de governança, essas técnicas mais modernas e positivas tanto no setor público quanto no setor privado, para que se feche um circuito da boa gestão de recursos”, completou o presidente do Crea-PR.

Pesquisa

O desenvolvimento de novas tecnologias também esteve entre os destaques do debate. Na opinião de Krüger, o Brasil possui grande potencial científico, mas ainda é preciso expandir a aplicação prática das pesquisas realizadas pelo setor acadêmico.

“Se queremos realmente uma nova engenharia para um novo Brasil, se queremos inovar, ser empreendedores, precisamos trabalhar com as novas gerações, para que seja possível fazermos uma grande revolução tecnológica e realmente colocar o Brasil em um nível de desenvolvimento de primeiro mundo”, avaliou.

 

 

Fonte: Gazeta do Povo

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